
Sei apenas que senti os "fantasmas" que ainda habitam aquela antiga sede do Banco Nacional Ultramarino, encostado ao gigantesco balcão de pedra polida que circunda todo o andar térreo, fechei os olhos e senti a agitação que ali se vivia, as aberturas de conta, os negócios penhorados, os jovens casais e suas escrituras, a infinita burocracia kafkiana dos empréstimos, os saldos positivos e os negativos de incontáveis historias de balcão. Sei que ainda estão lá, empregados e clientes, como que aprisionados num filme a preto e branco sem intervalos e portanto sem fuga. Naquele lugar o ar pesou-me nos ombros, empurrou-me para baixo, deixou-me triste.
Ufff....Pensei que tinha sido a única.
ResponderEliminarBLOGOPARATI