segunda-feira, 13 de julho de 2009

Jameson sabia que tinha de agir cautelosamente, cada passo meticulosamente ensaiado, cada gesto infinitamente treinado. As palavras fluíram naturalmente da sua boca, a mentira na voz do espião soa sempre como a confissão de um moribundo no leito da morte, irresistivelmente credível : O meu nome sempre foi Robert Klaus, sou Engenheiro Mecânico, tenho 40 anos e moro em Amesterdão.
Jameson, havia falado uma verdade, a mentira já há muito o tinha envolvido numa mantilha retalhada de personas. Um homem é o que diz ser, ou que pensa ser? Será apenas o que os outros pensam que ele é? Jameson já não tinha resposta, há muito que era muito mais que um agente duplo ou triplo, era já uma estranha figura geométrica , uma espécie de polígono complexo de ângulos austeros e infinitas faces. Jameson era Robert Klaus, mas também era Ben Houtman o Psicólogo, Gordon Freeman o Fisico, Thomas D. Waits o Compositor, Charles Almaty o Conde, Jonh Ford o Jornalista, Seth MacFarlane o Escritor, Carlos Mendelin o Traficante, Filinto Elmano o Historiador, Place Linestring o Amante, Jonh Jameson o Espião Perfeito!

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